Programador inicia 'Ctrl+X' para clichês do setor

 

 

Como um cara simpático e comunicativo que programava jogos de computador na faculdade, ele gosta de resolver problemas, mas ultimamente gosta de ler literatura profissional e esotérica. Ele se interessa pelo budismo e tenta praticar ioga todas as manhãs. Apesar disso, MyQ e família são suas principais prioridades, portanto, não espere que ele fuja para um ashram asiático ainda.

 

 

 

Você está no MyQ desde o início?

Sim, junto com Martin Januš, Kuba Ahmadyar e Petr Hacmac; depois, mais pessoas foram reunidas.

 

Qual é sua função principal?

Desenvolvi o software para o MyQ e Kuba cuidou do hardware. Eu me formei na Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Técnica Tcheca. Meus estudos eram voltados para a computação e eu estava destinado a isso.

 

Você é um típico brincalhão? De alguma forma, você não se encaixa no perfil clássico de nerd de computador; não tem um olhar fixo, cabelos desgrenhados ou sandálias nos pés. Você não parece nem um pouco antissocial.

Sou um brincalhão na metade do tempo. Outras vezes me vejo como um nerd, mas não drasticamente.

 

Como surge a ideia de um novo software?

Com a visão, Martin veio de um ambiente em que eles queriam oferecer aos clientes um valor agregado às copiadoras e aos dispositivos multifuncionais. E como Martin também é programador, sabíamos como fazer isso. Queríamos fazer isso melhor do que a concorrência.

 

Você se importa em enfrentar problemas?

Não. Pelo contrário, gosto de resolvê-los por meio de software; sempre estou interessado em encontrar soluções. É melhor ter contato direto com um cliente que lhe dirá o que ele precisa especificamente. E a maior recompensa é quando eles ficam satisfeitos com sua solução. O feedback é extremamente importante para mim. Ele me motiva muito. Fico satisfeito em ver que o resultado do meu trabalho satisfaz alguém. Consequentemente, à medida que a empresa cresce, esse contato direto não acontece com frequência, mas às vezes ocorre.

 

Talvez a diferença seja que você desenvolvia software na garagem e agora o faz em um escritório moderno com uma equipe significativamente maior.

A diferença é enorme. Na verdade, é mais difícil trabalhar em uma equipe em que 10 programadores trabalham no mesmo problema. É uma dimensão de complexidade completamente diferente. As tarefas precisam ser registradas, explicadas, verificadas; as necessidades de comunicação tornam o trabalho mais lento, mas, por outro lado, o trabalho em equipe permite que você faça mais.

Você tem tempo para algum hobby?

Eu trabalho bastante, mas comecei a criar mais espaço para eles. Gosto de ler coisas relacionadas à minha área. Em geral, também me interesso por psicologia, filosofia, esoterismo, budismo e estou tentando meditar. Tento me manter ativo, seja caminhando, correndo, andando de bicicleta ou patinando. Agora, comecei a praticar ioga e espero que seja duradouro.

Você não se sente tentado a fugir para um ashram asiático por um longo tempo?

Não exatamente. Conheço pessoas que se encantaram com isso e depois se envolveram completamente na prática da meditação, mas, de modo geral, gosto de viajar. Talvez eu vá em algum momento no futuro. Sou dedicado à minha família. Meus filhos gostam de jogar jogos de computador como eu fazia quando os programava na faculdade.

Você consegue ficar sem computador por um dia?

Recentemente, estive de férias e fiquei longe de um computador por 14 dias porque, se eu o abrisse, o motor da minha cabeça começaria a funcionar imediatamente. Tentei ler literatura que não estivesse relacionada ao trabalho e à minha área, mas admito que, com o passar do tempo, senti o desejo de criar algo novamente; meus dedos estavam coçando.

 

 

 

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