5 perguntas a Juan Martinez, Programador da MyQ
12/10/2019
Olhar para trás, para coisas que nunca se fizeram, afecta a maioria das pessoas. Perguntar a si próprio "e se?" não é o estado de espírito ideal, mas muitas pessoas podem encontrar-se neste cenário em relação a uma direção diferente na vida. É uma constatação difícil de enfrentar, mas é por isso que correr esses riscos de mudança de vida pode fazer toda a diferença.
Juan Martinez estava disposto a arriscar para mudar decisivamente a sua vida, como a maioria das pessoas com espírito aventureiro costuma fazer. No entanto, mudar da Venezuela para a República Checa não é fácil. A papelada e a burocracia envolvidas no processo são, por si só, suficientes para dissuadir qualquer pessoa, mas a sua paciência foi recompensada. O Departamento de RH do MyQ ajudou-o em todas as etapas do processo e, após meses de espera e deliberação, ele estava finalmente a caminho da terra do porco e da Pilsner.
1. Como teve conhecimento da posição de programador na MyQ?
Encontrei o anúncio no Stack Overflow. Há algumas semanas que andava à procura de emprego no estrangeiro, pelo que prestava atenção a anúncios desse tipo. Estava particularmente interessado no anúncio do anúncio do MyQ porque me encaixava bem na posição e sempre quis ir para Praga, por isso pensei "porque não?".
2. O que distingue o MyQ de outros empregos de programador que já teve?
A equipa com que trabalho é fiável e está disposta a partilhar os seus conhecimentos e a aprender coisas novas. Também temos espaço para brincadeiras, mesmo nos momentos mais stressantes. Oferecemos uma solução para um problema complexo e isso mantém-me motivado. Trabalhar no MyQ dá-me a oportunidade de ter impacto em mais pessoas em todo o mundo e faz-me concentrar ainda mais na qualidade do nosso produto.
3. Com que tecnologias e estruturas trabalha na MyQ?
Usamos a nossa própria estrutura que utiliza alguns Symfony . Estamos sempre à procura de formas de a melhorar e ela muda com bastante frequência. Planeamos utilizar mais componentes Symfony e migrar o nosso JavaScript para uma estrutura mais moderna.
4. Referiu que teve dificuldades em obter o visto para Praga. Como é que foi esse processo?
A enorme quantidade de pessoas que precisavam de tratar da papelada para emigrar fez com que os serviços públicos entrassem em colapso. Tive de esperar meses para conseguir as marcações necessárias, depois esperar mais algumas semanas para obter os documentos, após passar horas em gabinetes localizados em diferentes cidades. Além disso, a embaixada checa na Venezuela tinha fechado há vários anos.
Tive de me deslocar a Havana, Cuba, duas vezes. A primeira vez para pedir o visto e a segunda vez para o obter. A minha segunda viagem a Cuba foi um voo só de ida. De lá, fui diretamente para Praga. Vendo as coisas pelo lado positivo, consegui visitar Cuba. Também tinha algumas dúvidas sobre questões legais e sobre como trabalhar num ambiente diferente, mas a equipa de RH da MyQ ajudou-me durante todo o processo - e ainda me ajuda agora quando preciso de alguma coisa.
5. Quais foram as tuas primeiras impressões de Praga? Que tipo de choque cultural sentiste?
Havia muitos europeus a viver na Venezuela, pelo que fiz muitos amigos europeus, incluindo uma família checa. Não achei particularmente chocante, à exceção da língua e do tempo frio no inverno. De qualquer forma, visitar a República Checa pela primeira vez, e Praga em particular, é impressionante. Gosto mais dos transportes públicos, porque não é preciso um carro para nos deslocarmos. Estou cá há mais de um ano e ainda estou a descobrir novos sítios.
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