5 perguntas com Juan Martinez, desenvolvedor da MyQ

Juan Martinez estava pronto para arriscar e mudar sua vida de forma decisiva, como a maioria das pessoas com espírito aventureiro tende a fazer. No entanto, mudar da Venezuela para a República Tcheca não é fácil. A papelada e a burocracia envolvidas no processo, por si só, já são suficientes para desencorajar qualquer pessoa, mas sua paciência foi recompensada. O departamento de RH da MyQo ajudou em todas as etapas do processo e, após meses de espera e deliberação, ele finalmente estava a caminho da terra da carne de porco e da cerveja Pilsner.

1. Como você ficou sabendo sobre o cargo de desenvolvedor na MyQ?

Encontrei o anúncio no Stack Overflow. Eu estava procurando empregos no exterior há algumas semanas, por isso estava prestando atenção a anúncios como esse. Fiquei particularmente interessado no anúncio da anúncio doMyQ porque eu me encaixava bem na vaga e sempre quis ir para Praga, então pensei: "por que não?".

2. O que diferencia MyQ de outros empregos de desenvolvedor que você já teve?

A equipe com a qual trabalho é confiável, disposta a compartilhar seus conhecimentos e aprender coisas novas. Também temos espaço para brincadeiras, mesmo nos momentos mais estressantes. Oferecemos uma solução para um problema complexo e isso me mantém motivado. Trabalhar no MyQ me dá a oportunidade de impactar mais pessoas em todo o mundo e me deixa ainda mais focado na qualidade do nosso produto.

3. Com quais tecnologias e estruturas você trabalha na MyQ?

Usamos nossa própria estrutura, que utiliza alguns Symfony componentes. Estamos sempre procurando maneiras de aprimorá-la e ela muda com frequência. Planejamos usar mais componentes Symfony e migrar nossos componentes JavaScript para uma estrutura mais moderna.

4. Você mencionou que teve dificuldades para obter seu visto para Praga. Como foi esse processo?

A grande quantidade de pessoas que precisavam preencher a documentação para migrar fez com que os escritórios públicos entrassem em colapso. Tive de esperar meses para conseguir os agendamentos necessários, depois esperar mais algumas semanas para obter os documentos, após passar horas em escritórios localizados em diferentes cidades. Além disso, a Embaixada da República Tcheca na Venezuela havia fechado vários anos antes.

Tive que voar para Havana, Cuba, duas vezes diferentes. A primeira vez para solicitar o visto e a segunda vez para retirá-lo. Minha segunda viagem a Cuba foi um voo só de ida. De lá, fui diretamente para Praga. Vendo pelo lado positivo, consegui visitar Cuba. Também tive algumas dúvidas sobre questões legais e sobre trabalhar em um ambiente diferente, mas a equipe de RH da MyQ me ajudou durante todo o processo - e ainda me ajuda agora quando preciso de algo.

5. Quais foram algumas de suas primeiras impressões de Praga? Que tipo de choque cultural você sentiu?

Havia muitos europeus morando na Venezuela, então fiz muitos amigos europeus, inclusive uma família tcheca. Não achei particularmente chocante, com exceção do idioma e do clima frio no inverno. Visitar a República Tcheca pela primeira vez, e Praga, em particular, é impressionante de qualquer forma. Gosto mais do transporte público porque não é necessário ter um carro para se locomover. Estou aqui há mais de um ano e ainda estou descobrindo novos lugares.

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